Centro Loyola de Fé

Oficina de Literatura e Espiritualidade. (Abril/2024)

“Vida tóxica, vida perturbada: o desafio da emoção criativa”

 

A noite de quinta-feira, 18/04/2024, foi marcada pelo encontro e encanto da Oficina de Literatura e Espiritualidade no Centro Loyola de Fé, Cultura e Espiritualidade de Goiânia. Esse encontro foi promovido pelo Grupo “Dona Alzira”, que é um nome carinhoso dado ao Grupo de estudo: Espaço, Sujeito e Existência Instituto de Estudos Socioambientais (IESA) da Universidade Federal de Goiás (UFG), sob a coordenação do professor Drº Eguimar Felício Chaveiro.

Com a temática, “Vida tóxica, vida perturbada: o desafio da emoção criativa”, o evento contou com um diálogo bem descontraído, provocativo e reflexivo, a partir do questionamento de como superar ou administrar essa temática, que na atualidade tem se tornado algo tão preocupante e desafiador para a nossa sociedade.

Com a participação/orientação dos(as) professores(as),  Profº. Doutorando da UFJ – Benjamim Pereira Vilela, Profª. Drª Luana Borges (UFG), Profª. Drª. Daisy Luzia do Nascimento Silva Caetano (UFG), Profª. Drª. Fernanda Martins (UFG) que coordenou a mesa, Profº. Drº Eguimar Felício Chaveiro (UFG), e a participação especial do Profº. Me. Romero Ribeiro (UFG) de alcunha “João Pindoba”, fomos provocados pelo Professor Eguimar, que lançou o seguinte desafio:  “Como essa vida/emoção envenenada pode dar lugar a uma emoção vibrante, amorosa, solidária, criativa, fraterna, corajosa…acolhedora?

Como colaboração sobre o tema em discussão, a Professora Drª. Daisy, trouxe como exemplo a questão da alimentação na atualidade, ser algo tóxico, tendo vista ao uso excessivo de veneno desde o cultivo à produção final dos alimentos que chegam à nossa mesa, sem contar que a maior proporção de grãos consumidos hoje em dia são transgênicos.

A fofoca é algo tão prejudicial à nossa vida, que afeta a alma das pessoas, deixa as relações interpessoais adoecidas, traz raiva, ódio e violência, é o que destacou o Professor Benjamim. 

Complementado seu momento de exposição acerca da temática, o professor Eguimar enfatizou a questão do uso do celular, onde pontua o quanto as pessoas têm se tornado “objeto” deste que deveria ser o objeto, e isso ocasiona diversos distúrbios, o que afeta negativamente a vida e relações das pessoas.

Na compreensão da Professora Luana, onde sintetizou tudo que foi abordado até o momento, destacando que devemos ter cuidado com os factoides criados de nós mesmos, ocasionando uma comparação desnecessária, o que gera a inveja e a fofoca. A atrocidade do veneno, o vício e dependência de um objeto/aparelho  são questões que necessitam de um olhar mais atento e fraterno por parte de quem projeta tudo isso como algo econômico e nada sustentável. O silêncio é primordial antes de iniciarmos qualquer coisa, pois é necessário observar e planejar o que vamos fazer, a exemplo de uma criança, que antes de partir para uma brincadeira, tem seu momento de pausa e pensar como fazer daquele momento algo tão divertido, saudável, encantador e feliz.

A participante, Dayane Fontes, lembrou o quanto significativo foi esta roda conversa, destacando a pontuação que foi feita sobre a importância do silêncio, onde lembrou que muitas atividades realizadas no Centro Loyola, como as Manhã de Oração e Espiritualidade, um dos eixos condutores é o silêncio, a contemplação, inspirados a partir dos Exercícios Espirituais de Santo Inácio de Loyola.

Ainda fomos agraciados pela apresentação artística realizada pelo professor Romero, o João Pindoba, que nos vez embarcar numa viagem tão linda e emotiva, onde elencou a importância da amizade.

 

Concluímos nossas atividades com uma interação e participação muito boa de todos, e claro, um outro momento de muita descontração, foi o nosso coffee break de encerramento das atividades desta noite, que foram momentos de grande aprendizagem e troca de conhecimentos.

 

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